Renato Turnes é ator e diretor de teatro e cinema, roteirista e documentarista. É um dos fundadores da La Vaca Cia. de Artes Cênicas, junto a qual dirigiu espetáculos como Mi Muñequita, Kassandra e Uz, além de atuar em Le Frigô e Ilusões. Também dirige, escreve e atua em Homens Pink, projeto de filme e teatro documentário. É também diretor convidado em projetos de outros grupos e artistas.
Como criador, nos últimos anos tem se dedicado à investigação e criação no campo do teatro documentário, em diversos projetos. Em teatro sua pesquisa se reflete em trabalhos como O Homem de Agrolândia (Malcon Bauer), Eu faço uma dança que a minha mãe odeia, Parte da Paisagem e ECO (Karin Serafin), Dona Bilica - Naquele tempo (Pé de Vento Teatro), Cartografia do Assédio (Karma Cia de Teatro) e Rinha (Grupo Risco de Teatro).
Com especial interesse na memória da comunidade LGBTQIA+, dirigiu ainda trabalhos como Não Representadas (espetáculo), Homens Pink (documentário e performance), Finas & Caricatas – Memórias do carnaval do Roma (Patrimônio Imaterial) e O Amigo do Meu Tio (documentário) e roteirizou curtas como Selma Depois da Chuva e Bloco dos Corações Valentes.
Seu documentário Homens Pink (2020) recebeu o Prêmio Especial do Júri no DIGO - Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero e o Prêmio de Melhor Média Metragem no Arquivo em Cartaz - Festival Internacional de Filmes de Arquivo. Seu curta O Amigo do Meu Tio (2021) recebeu o Prêmio Canal Brasil de Curtas no Festival Mix Brasil 2021.
Recebeu em 2011 a Medalha do Mérito Cultural Francisco Dias Velho, concedida pela câmara de vereadores de Florianópolis. Em 2012 recebeu o Prêmio Waldir Brazil, concedido pela Academia de Letras e Artes de Santa Catarina, como destaque do ano em teatro. Em 2015 foi o artista homenageado na 22º edição do Festival Isnard Azevedo – Floripa Teatro, recebendo o Troféu Isnard Azevedo.